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quarta-feira, 17 de outubro de 2012


DESCRIMINALIZAÇÃO DO USO E PLANTIO DE DROGAS: Você é a favor ou contra?


O CAP fez outra pergunta aos acadêmicos de Psicologia da Fameg, e apresenta as respostas obtidas.
As respostas são dos alunos, não representam opinião do CAP.
Esta é uma enquete pequena, portanto, uma amostra não suficiente dos acadêmicos da IES.
Essa enquete tem como objetivo suscitar discussões sobre o tema em questão.
Para quem desejar mais informações sobre essa discussão, sugerimos este artigo para aprofundamento do tema:  
Ao final do artigo são citados vários outros links que possibilitam um aprofundamento do tema.

Boa leitura!



A favor da descriminalização.
8º semestre

Sou a favor da descriminalização.
Pois, atualmente possuímos vários estudos e trabalhos científicos aos quais conseguimos comprovar que algumas drogas tais como, a maconha. Contribuem muito para algumas doenças pré existentes em nossa sociedade. Por este motivo sou a favor da liberação do uso de do plantio de algumas drogas.
 
10º semestre.

Sou a favor da descriminalização, onde, entenda-se: descriminalizar não é liberar ou fazer apologia ao uso de drogas. Penso que a proibição gera violência, tráfico, enfim, criminalidade. Tentar eliminar a problemática das drogas por meio de ataques armados não resolve o problema, só o potencializa. 
8º semestre.

Sou a favor da descriminalização. Pois veja bem, não é a lei externa em si que controla a conduta das pessoas e sim a capacidade de reflexão e condições subjetivas de cada um que vai definir se essa pessoa vai ou não usar drogas. O que não da é pra continuar punindo milhões de pessoas, matando outras milhares (veja as estatísticas de morte relacionada ao combate do tráfico) que não só traficantes, mas também muitas crianças e donas de casa. Enfim, o fracasso da guerra as drogas passa pela criminalização do usuário e todos aqueles a sua volta.  O estado não tem nada que querer controlar o que as pessoas usam ou deixam de usar, o estado Brasileiro tem é que prover os recursos para o desenvolvimento saudável das populações (saúde e educação de alta qualidade) e assim efetivamente tornar o uso de drogas menos necessário para amenizar o sofrimento existencial dos sujeitos. 
8º semestre.


O CAP Agradece a participação dos acadêmicos!


Por Gean C. Ramos

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Cotas Raciais nas Universidades: VOCÊ É a favor ou contra?






O CAP fez esta pergunta aos acadêmicos de Psicologia da Fameg, e expõe agora as respostas obtidas. As respostas estão anônimas, ficando apenas visíveis os semestres nos quais os alunos estão matriculados.
As respostas são dos alunos, não representam opinião do CAP.
Esta é uma enquete pequena, portanto, uma amostra não suficiente dos acadêmicos da IES. O objetivo é propor uma reflexão acerca dos determinantes e das consequências do programa em questão.
Sugerimos aos leitores que procurem se aprofundar na questão, lendo, evidente, sobre os dois lados da questão.
O CAP sugere este artigo para aprofundamento do tema:  
Ao final dele o site dispõe de dois links, um que defende e outro que critica o sistema.

Boa leitura!


RESPOSTAS DOS ACADÊMICOS:

Sou contra porque dessa maneira estamos sendo racistas, se o método de seleção é igual a todos não existe necessidade de cotas.
Nono semestre.

Sou totalmente contra as cotas raciais em universidades por três motivos, o primeiro segue um dos preceitos da declaração universal dos direitos humanos: "todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos". O segundo motivo tem embasamento na ideia de que buscamos uma sociedade livre de racismo, por isso, não pode haver o consentimento de uma classificação de seres humanos baseada em características fenotípicas, como por exemplo, a cor.  E o terceiro, no qual, as cotas raciais são uma forma do Estado cumprir seu dever de dar acesso à educação sem usar de grandes esforços para melhorar o ensino fundamental que deixa muito a desejar, visto que, não prepara adequadamente todos de forma igualitária para o ingresso por mérito nas universidades.
Terceiro semestre.

Acredito que essas cotas proporcionam questões de racismos por elas mesmas, afinal, se existe cotas raciais limitadas para pardos e negros, o mesmo também, deveria ser feito com os ditos brancos, porque prevalecer maior disponibilidade para brancos, ou invés de serem direitos iguais? Penso que as universidades deveriam aplicar as provas de conhecimento para o público em geral, sem se a ter ao detalhe da raça. Todos somos pessoas, temos sonhos e tentamos fazer o melhor para conquistar qualidade de vida, bem-estar físico, psíquico e mental.
Oitavo semestre.

Sou a favor. Sem dúvida temos todos, enquanto sociedade, uma dívida imensa com inúmeros grupos de minoria que foram historicamente marginalizados e, deixando discursos hipócritas e tendenciosos de igualdade de condições de lado, ainda o são. Precisamos sim que as profissões que demandam formação superior estejam mais heterogeneamente representadas. Sabe-se, querendo ou não, que nossa política (por exemplo, e citando apenas um setor) é em grande parte definida por pessoas com formações mais avançadas (seja isso ruim ou não, não entrarei neste mérito), deste modo, as questões em pauta serão direcionadas sempre a atender demandas e interesses destes grupos, com ínfimas exceções, e com enorme prejuízo para a democracia. Lembrando ainda que o sistema de cotas não é um programa eterno, até onde sei, ele se manterá até 2014, o que desmistifica a ideia de paternalismo assistencialista exclusivo a um grupo, pelo contrário, trata-se de uma retratação mínima diante de uma inoculação histórica realizada por uma maioria sob uma minoria.  
Décimo semestre.

Acredito que precise existir sim, basta olhar para a grande maioria dos acadêmicos, poucos são negros. Na minha sala, por exemplo, não existe nenhum negro, portanto acredito que existe algo.
Oitavo semestre.

Sou contra. Penso que estabelecer cotas com critério racial é reafirmar o racismo. Equidade pressupõe, também, igualdade de direitos. A cor da pele, origem ou raça, chamem como for, não privilegia intelectualmente  a ninguém. Conquistar um "lugar ao sol" em bancos universitários deve ser por mérito individual e não por uma falsa misericórdia que tenta mascarar a nossa realidade racista.
Oitavo semestre.

Sou totalmente contra as cotas raciais em universidades, isso só serve para excluir ainda mais o cidadão. Se a constituição garante o direito à igualdade, como estaremos garantindo esse direito se favorecemos um e desfavorecemos outro pelo fato de pertencer à outra raça? A mudança deve começar na educação básica, a escola pública deve ter condições de preparar os alunos para a universidade, e infelizmente o que ocorre é o caminho inverso, a pessoa estuda o ensino fundamental e médio em escola particular (porque tem condições) e depois presta vestibular para uma federal, com o ensino público do no nosso país, é óbvio que quem terá chances de passar é a pessoa que estudou em escola particular.
Décimo semestre.

O CAP agradece aos acadêmicos participantes.

Por Rosina Forteski