Desarmamento:
VOCÊ É a favor ou contra?
VOCÊ É a favor ou contra?
O CAP fez esta
pergunta aos acadêmicos e profissionais de Psicologia da Fameg, e expõe agora as
respostas obtidas.
As respostas estão
anônimas, ficando apenas visíveis os semestres nos quais os alunos estão
matriculados ou a formação do profissional.
As respostas não
representam a opinião do CAP.
Esta é uma enquete
pequena, portanto, uma amostra não suficiente dos acadêmicos da IES. O objetivo
é propor uma reflexão da questão abordada.
Sugerimos aos
leitores que procurem se aprofundar na questão, lendo, evidente, sobre os dois
lados da questão.
Quem não enviou
seu posicionamento por e-mail e quiser postá-lo nos comentários, fique à
vontade!
Boa
leitura!
RESPOSTAS
NA SEQUÊNCIA DO RECEBIMENTO:
Eu penso que deveria sim ocorrer o
desarmamento, no entanto, sou a favor, somente se o Estado encontrasse
medidas que realmente tirassem todas as armas de todos. Nosso maior
problema, é tirar de alguns, e manter o poder para as " pessoas do mal".
Oitavo semestre
Oitavo semestre
Sou totalmente a favor do desarmamento! Combater
violência com violência não tem nexo. A atitude de se fazer justiça com as
próprias mãos só fomenta a violência. Não acredito também que a posse de uma
arma possa te defender de um crime, ao contrário, pode até te envolver em um
crime. Penso que investir em educação é sempre a melhor forma de resolver
questões como estas. Claro que a médio e longo prazo, mas se o primeiro passo
neste sentido nunca for dado, o problema nunca será solucionado.
Oitavo semestre
Sou a favor do desarmamento por achar que as armas são
objetos de opressão que na maioria das vezes são utilizadas de maneira
equivocada ou imprudente e resultam em tragédias e mortes inocentes.
Psicólogo
Sou a favor do desarmamento. Porém, com um detalhe,
quando digo desarmamento falo em desarmamento de todos, ou seja não apenas do
cidadão comum, mas também de todo o sistema que se diz de segurança (polícia
civil e militar entre outros) pois, a indústria que fornece armas - e que
consequentemente alimenta o ciclo de mortes relacionados ao fenômeno da
violência - não pode garantir que essas armas sigam só para as mãos de
policiais e demais agentes de segurança. Ou seja, a meu ver a lógica de
segurança baseada em repressão e violência (UTILIZADA PELO SISTEMA DE
SEGURANÇA) através de armas e aparatos semelhantes não é o caminho para se ter
segurança. Uma sociedade menos armada será dessa maneira, consequentemente uma
sociedade mais segura.
Oitavo semestre.
Digo sim ao desarmamento, acredito que a
sociedade em geral não possui preparo psicológico para portar uma arma, desta
forma não traz proteção de um ato criminoso. Estar armado não é garantia de
proteção, uma arma não é a culpada sozinha pelas mortes, a parcela maior de
culpa se da a junção de uma arma de fogo a uma pessoa despreparada, uma arma de
fogo em uma casa de família além de não trazer proteção, pode gerar acidentes,
principalmente com crianças. Uma pessoa que está
despreparada psicologicamente carrega além de uma arma, uma ilusão de poder
sobre tudo e todos, passa a achar que a pólvora resolve
todos seus problemas, transformando situações que
poderiam ser resolvida com uma simples conversa em morte.
Quarto semestre.
Sou a favor. Um crime não se neutraliza com outro. Uma leitura
breve nas estatísticas já demonstra os estragos de armas nas mãos de civis (sem
falar em outras mãos, mas ai iremos muito longe no mérito), fazendo especial referência
à violência doméstica e aos fins trágicos quando há armas envolvidas neste
contexto, fatalmente aumentando a violência e a submissão da mulher. Não
estamos mais na Roma antiga, se somos assaltados, não somos nós que devemos
capturar o assaltante, afinal, qual é a proposta? Fazer a população inteira
virar polícia? A pena para quem comete crime no Brasil é apenas (e felizmente)
a retirada de liberdade, e não a sentença de levar um tiro na perna ou pior,
ter a morte decretada por uma reação impulsiva. Essa noção de justiça com as
próprias mãos está se propagando de forma assustadora, em partes porque a nossa
polícia está tão (ou mais) violenta que as pessoas que cometem crimes. Para uma
sociedade menos violenta: uma educação mais eficiente e emancipatória.
Décimo semestre.
Sou
contra devido a liberdade de autodefesa, visto que o governo não dá conta de
conter a violência, praticamente sou contra a violência e
acredito que a violência só gera violência mas sou a favor
da liberdade, e se numa sociedade onde a própria polícia é violenta e
corrupta não vejo porque proibir o porte de armas.
Décimo semestre.
O CAP agradece aos participantes e aos leitores do
post.
Por
Rosina Forteski
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